Tenho câncer. E agora? 7 informações que você precisa saber

“Tenho câncer. E agora?”. Essa é uma pergunta que, definitivamente, passa pela cabeça de qualquer paciente oncológico no momento do diagnóstico. Definitivamente, não faltam motivos para isso, uma vez que essa é uma doença multifatorial e bastante estigmatizada.
Contudo, com um maior nível de conhecimento e entendendo melhor o seu quadro, fica mais fácil perceber que, embora complexo, esse momento guarda perspectivas notoriamente melhores do que há alguns anos, com tratamentos mais adequados e abordagens que visam o bem-estar de uma forma integral.
Pensando nisso, separamos 7 informações que você precisa saber sobre câncer. Vamos lá?
1. Mantenha a calma sempre
A primeira coisa que você precisa fazer ao descobrir que é portador de qualquer tipo de câncer é manter a calma. Afinal, se em outras épocas isso era quase um sinônimo de uma condição irreversível e potencialmente fatal, nos dias de hoje existem muitas opções que poderão auxiliar você nesse momento, que vão desde tratamentos mais eficazes até uma abordagem multifatorial.
Por isso, o melhor conselho é respirar fundo e colocar a cabeça no lugar, encarando a situação com a coragem e a tranquilidade que ela pede, pois isso será fundamental para passar por essa nova fase de maneira equilibrada. O medo e a tensão farão parte, mas entrar em uma espiral de descontrole pode trazer inúmeros malefícios durante esse período.
2. Entenda o que é o câncer
Agora que você já manteve a calma e encarou o problema de frente, podemos partir para medidas mais objetivas. Com sua saúde mental equilibrada, você pode partir para entender o que é o câncer, um termo que abrange mais de cem diferentes tipos de tumores malignos, cujo cerne é o crescimento desordenado das células.
Com isso, essas células passam a invadir tecidos adjacentes e sadios, com grande agressividade em casos mais graves, levando a formação de tumores. Os tipos são determinados pela origem celular, como os carcinomas, que começam na pele ou em mucosas, os sarcomas, originados nos tecidos conjuntivos, e assim por diante.
3. Estude sobre o seu diagnóstico
Essa é uma dica que pode não funcionar para todo mundo, mas boa parte das pessoas terá curiosidade em aprender mais sobre o seu próprio diagnóstico, o que pode ser interessante para tomar decisões e traçar condutas em conjunto com seu médico. Nesse sentido, a internet pode ajudar bastante, desde que utilizada com filtros e parcimônia.
É imprescindível saber organizar as informações, fazer pesquisas em fontes confiáveis e, todas as vezes que surgirem dúvidas no intervalo entre uma consulta e outra, não hesite em anotar e fazer o questionamento para seu oncologista de confiança. Não deixe também de manter cópias de todos os seus laudos em uma pasta.
4. Valorize o auxílio do médico
Não é preciso refletir muito para compreender a importância do auxílio médico para um paciente com qualquer doença. No entanto, no caso do câncer, isso é ainda mais relevante, pois o oncologista não apenas estudou anos sobre o quadro em sua especialização, como também está em perfeita sintonia com o que há de mais avançado no segmento.
Por isso, busque por clínicas e centros de referência, como alta credibilidade dentro da sua cidade. Nesses locais, você terá mais facilidade de acesso a novos tratamentos, diagnósticos inovadores ou até mesmo que ainda estão na fase de estudos. Além disso, ter uma equipe multiprofissional ao seu lado contribuirá bastante no seu dia a dia.
5. Não se esqueça do dentista
Falando em uma clínica de boa credibilidade, com uma equipe multiprofissional, você não pode deixar de valorizar o trabalho do dentista para a melhora da qualidade de vida do paciente oncológico. De imediato, ele já pode perceber se você conta com algum problema oral que não conhecia e poderia piorar com o passar do tempo.
Como se isso não bastasse, o profissional da área odontológica é o especialista que está melhor preparado e habilitado para diagnosticar, prevenir, controlar e tratar as eventuais complicações orais que podem surgir durante as diversas etapas dos tratamentos oncológicos, como radioterapia e quimioterapia, por exemplo.
6. Realize atividades físicas
Muitas pessoas, quando chegam no momento em que pensam “Tenho câncer. E agora?”, sequer cogitam a possibilidade de continuar realizando atividades físicas. No entanto, com os avanços dos conhecimentos médicos e científicos, isso tem começado a mudar, embora seja importante ressaltar que cada tratamento tem suas particularidades e efeitos colaterais.
Por isso, é fundamental debater com o seu médico quais exercícios são permitidos e quais devem ser evitados. Contar com o auxílio de um profissional de educação física também pode ser essencial para sua saúde. Em geral, vale a pena não forçar muito o corpo, priorizando atividades físicas mais leves, como yoga, caminhadas, pilates, hidroginástica e natação.
7. Melhore a sua alimentação
Por fim, não dá para falar de câncer e suas melhores condutas sem citar a alimentação, não é mesmo? Afinal, os nutrientes que ingerimos são imprescindíveis não apenas para prevenir o surgimento da doença, mas também para que o paciente oncológico tenha melhores condições de enfrentar o tratamento proposto e, com isso, aumentar suas chances de resolutividade.
Além disso, temos que ressaltar que, durante a quimioterapia, é provável experimentar alterações no paladar e no olfato, o que pode fazer com que mudanças no plano dietético sejam necessárias, mas sempre evitando industrializados. Como sempre, vale a pena conversar com o médico e contar com o auxílio da equipe multiprofissional, sobretudo do nutricionista.
Se você chegou até aqui, você já está muito mais preparado para enfrentar uma doença tão estigmatizada como é o câncer. Além das dicas que separamos, não se esqueça de contar com a ajuda de amigos e familiares, formando uma rede de apoio que tornará os momentos complexos um pouco mais simples.
A pergunta “Tenho câncer. E agora?” ficou um pouco menos complicada? Gostou do conteúdo e obteve todas as informações que você precisava saber? O que acha de dividir os conhecimentos com outras pessoas que possam estar passando pelo mesmo problema? Então, compartilhe este texto em suas redes sociais!